quinta-feira, 9 de junho de 2016

FUNGOS

Na natureza há diferentes tipos de fungos. Podemos dizer que eles são uma forma de vida bastante simples. Com relação às diferenças, existem aqueles que são extremamente prejudicais para a saúde do homem, causando inúmeras enfermidades e até intoxicação. Encontramos também os que parasitam vegetais mortos e cadáveres de animais em decomposição. Temos também os que são utilizados para alimento e até aqueles dos quais se pode extrair substâncias para a elaboração de medicamentos, como, por exemplo, a penicilina. 

 
Os fungos apresentam grande variedade de modos de vida. Podem viver como saprófagos, quando obtêm seus alimentos decompondo organismos mortos; como parasitas, quando se alimentam de substâncias que retiram dos organismos vivos nos quais se instalam, prejudicando-o ou podendo estabelecer associações mutualísticas com outros organismos, em que ambos se beneficiam. Além desses modos mais comuns de vida, existem alguns grupos de fungos considerados predadores que capturam pequenos animais e deles se alimentam.
Os fungos são compostos por Hifas, que são filamentos de células que formam uma rede, chamada de micélio. Este, se extende até o alimento, e realiza a absorção de seus nutrientes



Reprodução Assexuada
O Penicillium, um tipo de fungo terrestre, gere através da mitose, células chamadas conidiósporos, que são jogadas no ambiente. Cada uma dessas células poderá gerar um novo ser, dependendo do local onde cair (como um pão, ou frutas).

Reprodução Sexuada
Um ótimo exemplo de fungo que se reproduz sexuadamente é o champignon, muito utilizada na culinária de alguns países. Ele é um cogumelo (corpo de frutificação) que produz esporângios com formato de raquete de tênis, que se chamam basídios. Dentro de cada basídio ocorre uma meiose, originando quatro células, chamadas de basidiósporos. Eles são liberados no ambiente através do brotamento, a partir do basídio. Os basidiósporos irão se desenvolver em local apropriado, feito pelo criador de champignons. Ele também irá organizar um micélio haplóide. A junção de hifas haplóides origina um micélio diplóide. Este, irá crescer e se tornar um cogumelo, completando o ciclo.
 




http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biofungos3.php
http://www.todabiologia.com/microbiologia/fungos.htm
http://www.infoescola.com/biologia/reino-fungi-fungos-cogumelos/



METAZOA

Aqui se enquadram todos os seres vivos que são qualificados tipicamente como animais.

O reino é extremamente heterogêneo e as características mais comuns, ainda que nem sempre estejam integralmente presentes em todas as espécies, são:
-> Organismos eucariontes multicelulares;

-> Células desprovidas de parede celular embora, em alguns casos, possa ocorrer um reforço de quitina;

-> Carboidrato de reserva representado, geralmente, pelo glicogênio;

-> Maioria dotada de movimentos ativos, com algumas espécies fixas;

-> Nutrição sempre heterotrófica, geralmente por ingestão;

-> Quase todos dotados de sistema nervoso e com capacidade de responder rapidamente à ação de estímulos externos;

-> Reprodução sexuada, por meio de gametas, na quase totalidade das espécies, fazendo exceção apenas alguns celenterados que podem realizar a gemulação ou brotamento, e alguns vermes turbelários e anelídeos poliquetos que podem reproduzir-se por divisão simples assexuada.

O reino se divide em nove filos: Porifera, Coelenterata, Platyhelminthes, Nemathelminthes, Annellida, Arthropoda, Mollusca, Echinodermata e Chordata.


Fonte: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-reino-metazoa-ou-animalia.html





CNIDÁRIOS

Os cnidários ou celenterados são animais exclusivamente aquáticos, em sua grande maioria, marinhos. Existem dois tipos morfológicos de indivíduos: os pólipos e as medusas. Os pólipos são sésseis, ou seja, vivem fixos a um substrato e as medusas são organismos livres e natantes.  Eles podem formar colônias, como é o caso dos corais (colônias sésseis) e das caravelas (colônias flutuantes).
Com base no aspecto externo do corpo, os cnidários apresentam simetria radial. Eles são os primeiros animais na escala evolutiva a apresentarem tecidos verdadeiros, embora ainda não cheguem a formar órgãos.
Os animais desse filo são muito conhecidos por causarem queimaduras e irritações na pele, em razão de uma célula típica que eles possuem – chamada de cnidoblasto. Os cnidoblastos são estruturas responsáveis pela defesa contra predadores e também pela captura de alimento. Concentrados principalmente ao redor da boca e nos tentáculos, os cnidoblastos possuem em seu interior um líquido tóxico capaz de paralisar e matar os animais que servem de alimento para os cnidários (como peixes, crustáceos e vermes).

As camadas de célula que ocorrem nos cnidários são: a epiderme, que reveste o corpo externamente, e a gastroderme, que reveste a cavidade gastrovascular. Entre a epiderme e a gastroderme existe uma camada gelatinosa denominada mesogléia. Essa camada é mais abundante nas medusas do que nos pólipos e, por isso, as medusas têm aspecto gelatinoso, fato que lhes rendeu a denominação popular de "águas-vivas".

Os cnidários são os primeiros animais a apresentarem células nervosas (neurônios). Nesses animais, os neurônios dispõem-se de modo difuso pelo corpo, o que é uma condição primitiva entre os animais.
Os cnidários apresentam movimentos de contração e de extensão do corpo, além de poderem apresentar deslocamentos. São, portanto, os primeiros animais a realizarem essas funções.
A respiração e a excreção ocorrem por difusão através de toda a superfície do corpo. Não existem estruturas especiais relacionadas a esses processos, como também é o caso das esponjas.




http://www.infoescola.com/biologia/cnidarios-coelenterata-celenterados/

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/biocnidario.php

http://escolakids.uol.com.br/cnidarios.htm

PORÍFEROS

Os poríferos, também conhecidos como espongiários ou simplesmente esponjas, surgiram provavelmente há cerca de 1 bilhão de anos. Supõe-se que eles sejam originados de seres unicelulares e heterótrofos que se agrupam em colônias
Resultado de imagem para poriferos












Antes da invenção das esponjas sintéticas, as esponjas naturais eram muito usadas pelas pessoas para tomar banho e na limpeza doméstica, para esfregar panelas e copos, por exemplo. A esponja natural é o esqueleto macio de certas espécies de animais do grupo dos poríferos; esses esqueletos são feitos de um emaranhado de delicadas fibras de uma proteína chamada espongina.
Os poríferos vivem fixos a rochas ou a estruturas submersas, como conchas, onde podem formar colônias de coloração variadas. Podem ser encontrados desde as regiões mais rasas das praias até profundidades de aproximadamente 6 mil metros. Alimentam-se de restos orgânicos ou de microorganismos que capturam filtrando a água que penetra em seu corpo, como veremos adiante. Por sua vez, servem de alimento para algumas espécies de animais, como certos moluscos, ouriços-do-mar, estrelas-do-mar, peixes e tartarugas.

As esponjas não possuem sistema digestório, e a digestão é exclusivamente intracelular. Se alimentam de pequenas partículas em suspensão na água que circula em seu corpo. Estas partículas entram pelos poros junto com a água, caindo no átrio (ou espongiocele) que é a cavidade interna da esponja e saem pelo ósculo, uma abertura maior. As partículas de alimento que ali entram podem ficar retidas no colarinho de células flageladas chamadas coanócitos, que promovem a movimentação e circulação de água no átrio da esponja, graças à presença de flagelos.
As esponjas não apresentam sistema nervoso, também não apresentam sistema respiratório, e as trocas gasosas ocorrem por difusão.
Os poríferos podem se reproduzir das seguintes formas:
Assexuada

Brotamento: surge um broto no corpo da esponja, que pode se soltar e dar origem à um novo indivíduo.
Fragmentação: pequenos fragmentos de uma esponja podem dar origem a novos indivíduos, pois as esponjas possuem um grande poder de regeneração.
Gemulação: ocorre em espécies de água doce. Formam-se gêmulas, estruturas de resistência que se formam no interior do corpo da esponja. São compostas por células indiferenciadas e protegidas por um envoltório rígido.


SEXUADA
A maior parte das esponjas é hermafrodita. Os gametas são formados em células chamadas gonócitos, que são derivadas dos amebócitos. Os espermatozóides saem da esponja pelo ósculo e penetram em outra esponja pelos poros, junto com a corrente de água. São captados pelos coanócitos e transferidos até os óvulos, que ficam na mesogléia, e promovem a fecundação. Do ovo surgirá uma larva ciliada, de vida livre, que abandona a esponja e nada até se fixar em um substrato e dar origem a um novo indivíduo.




Composição corporal
Dentre as células localizadas nesses animais podemos citar os porócitos, que são encontrados na parte externa do corpo do animal e que permitem que a água penetre no interior do corpo do porífero. Há os conócitos, que são encontrados no interior do corpo do porífero e possuem flagelos que movimentam a água no interior do corpo do animal, conseguindo, dessa forma, captar partículas de alimento e fazer trocas gasosas. No interior de todos os poríferos há uma cavidade chamada de átrio, locas onde a água fica até ser filtrada pelos coanócitos. Depois de filtrada, essa agua sai lentamente pelo ósculo.


Estrutura de um porífero



http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/porifero.php
http://escolakids.uol.com.br/poriferos.htm
http://escolakids.uol.com.br/poriferos.htm

terça-feira, 5 de abril de 2016

Vírus

VÍRUS

Algumas infecções, como a gripe, dengue, AIDS, são causadas por vírus. Os vírus são parasitas obrigatórios dos seres vivos. Por que eles não conseguem multiplicar seu material genético se não estiverem dentro de um organismo. Não são considerados seres vivos por não realizarem funções características dos seres vivos e nem terem células e nem organização celular. Porém, há um constante debate sobre os vírus estarem vivos ou não por conta de pesquisas atuais que dizem que eles são um tipo muito simples e antigo de vida.
Os vírus são divididos entre retrovírus (que possuem RNA como material genético) e adenovírus (os que possuem DNA como material genético). Eles são capazes de infectar as menores bactérias conhecidas. Quando estão fora do ambiente intracelular, eles são seres inertes. Mas, quando infectam alguma célula, injetam seu material genético que é capaz de replicar de forma muito rápida.
Os vírus podem assumir diferentes formas. A mais comum é apenas uma capa de proteínas com um genoma dentro. Parece com uma caixa com uma série de instruções dentro. Alguns vírus mais complexos são os bacteriófagos (ou fagos), que possuem um tipo de cabeça onde é guardado o material genético e uma cauda helicoidal.

Estrutura Viral


Vírus da herpes

A partícula viral é chamada de vírion. Ela é composta por um núcleo que é o próprio genoma, onde se encontra o DNA ou o RNA. É envolta por um envelope que se chama capsídeo que é composto por capsômeros. E por fim temos um revestimento externo derivado de partes celulares como as membranas e outras organelas que se chama envelope.

Reprodução

A sua reprodução pode acontecer por ciclo lítico ou lisogênico.
No ciclo lítico, o vírus se aproxima da célula e injeta o seu material genético. Esse material entra na célula e se multiplica com a ajuda das organelas da célula infectada. Daí, o DNA ou RNA do vírus vai caracterizar o tipo de infecção e doença. A célula infectada morre e libera os vírus que se formaram dentro dela e esses vírus vão infectar outras célular.
No ciclo lisogênico, o vírus introduz o seu material genético na célula. Esse material vai fazer parte do DNA da célula e irá ser replicado durante o processo de meiose celular.
 




                                       TAXONOMIA

 



  
A medida que  novas espécies iam sendo descobertas, percebeu-se que eram cada vez mais necessário classificar e nomear os organismos utilizando algum método que possuisse regras e normas próprias e que utilizasse um linguagem própria para o entendimento de todos.
Aristóteles foi o primeiro homem a classificar os seres criando categorias e utilizando critérios.Criou três categorias:Reino,gênero e espécie, onde havia o reino mineral, vegetal e animal.
O sistema que revolucionou a forma de classificar o seres veio após, no ano de 1770, criado por Carl Von Linné, mais conhecido como Lineu.Ele teve a ideia de classificar em uma língua que foi criadora de toda as demais (menos as orientais), o latim.
 No livro sistema de classificação de Lineu ele classificou pelo sistema binário, ou seja, as características dos seres é que qualifica sua classificação, ficando assim:Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie.



Autotróficas






As bactérias autotróficas podem produzir seu próprio alimento através da fotossíntse ou pela quimiossíntese.
Pela fotossíntese a energia para produção do alimento vem da luz solar e na quimiossíntese a energia  vem de algum composto a ser ''queimado"